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5 de abril de 2015

Review de Beyond the Red Mirror pelo BGB

Introdução ao álbum:

Beyond the Red Mirror é o décimo álbum do Blind Guardian. O álbum continua as histórias mencionadas em Imaginations From the Other Side (5º álbum da banda, de 1995), contidas nas faixas Bright Eyes e And the Story Ends.
A história é de criação da própria banda. Ouso a compará-la com as de álbuns do Rhapsody of Fire, que ao meu ver formam um grande filme (criado pela própria banda).
Na minha opinião, esse álbum mostra a competência do Blind Guardian musicalmente falando, já que segue uma linha de composição erudita: quem gosta de musica clássica com certeza gostou.
O Blind Guardian vem evoluindo a cada ano. Apesar de alguns fãs não gostarem dessa mudança, há enriquecimento cada vez maior em suas melodias, criando músicas cheias de cultura e requinte. Ao meu ver, é o que o BG vem buscando sempre, e o que falta a alguns fãs entender.
Se fizéssemos uma linha do tempo para o BG referente a sua mudança na sonoridade, seria:
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Atualmente o BG está na transição de Progressivo para Sinfônico.
Mas calma lá: as características do BG do início da carreira não se apagaram. Não dá para definir o BG por um desses itens; ao meu ver, é uma mistura de todos. Prestando atenção, nesse álbum é possível ver uma mistura na dosagem certa de Sinfônico com Speed/Power Metal: todas as músicas vão crescendo e a guitarra vai tomando conta no lugar do coral e da orquestra. Os refrões estão bem épicos, acredito que deu pra mostrar um lado muito bem orquestrado e ao mesmo tempo o power metal do início da carreira.
Com certeza esse é um trabalho que mostra muita maturidade. O Blind Guardian possui muito outros álbuns excelentes, alguns clássicos, mas não se pode resumir a banda somente com álbuns antigos. Com certeza, o BG é uma banda que se renova a cada lançamento.

As Músicas de Imaginations From the Other Side que dão introdução a história de Beyond The Red Mirror são:

  • Bright Eyes
    • Aqui há uma falta de crença em um Deus bom, “No Merlin is By My side” (não há conto de fadas). Essa descrença é evidenciada em várias faixas do álbum Beyond the Red Mirror.
  • And the Story Ends
    • Nessa faixa há referências ao espelho, diz que algo está sugando as energias, há um convite para se entrar no espelho. Uma jornada termina e outra começa, e o espelho reflete a parte cruel d’alma.
As músicas de Beyond the Red Mirror são:


  • The Ninth Wave
    • Música de abertura do álbum, começou a ser escrita logo após a turnê mundial de 2012, possui grande orquestra e coral lindos no início, e algumas falas em latim dão ar épico logo no começo. Depois dos 1:17, dá pra perceber linhas de guitarras excelentes, e o refrão é contagioso. 
    • Há vozes antagônicas, uma cheia de esperanças e outra sombria; no final elas se juntam e percebesse que vieram da mesma pessoa (ou povo). Há referências bíblicas nesta faixa, assim como em outras faixas.
  • Twilight of the Gods
    • Música do single, com certeza uma das mais pesadas do álbum. Seu riff me lembra um pouco o peso de “A Voice in the Dark”, com certeza mostra um pouco o início da carreira do BG. A música é uma introdução à capa do álbum, descreve a escadaria para o grande espelho vermelho, que é um portal para Discordia. Existe um ser em Discordia que é como um Deus, pois na letra, no trecho “the old gods, black or white, to me it’s gray” se refere ao céu e ao inferno de nossa dimensão, e essa parte da música revela que para o narrador não há diferença entre o bem e o mal. A música possui a frase “The king is gone”, uma possível referência à série “The Dark Tower”, de Stephen King.
  • Prophecies
    • Uma das músicas mais ricas do álbum, possui um clima “Metal Tradicional”; devido ao som das guitarras no começo, é também moderna. Essa música foi escrita no período de composição de At the Edge of Time, mas não tinha sido finalizada: por esse motivo tem um pouco da atmosfera do AtEoT. Essa música é uma combinação dos dois períodos de gravação, e com certeza é excepcional. Trechos da música pode ser interpretados como a presença da morte (crow), e logo depois há esperança no trecho “The king will come”. A letra também passa coragem, determinação e dúvidas.
  • At the Edge of Time
    • Os riffs do André estão excelentes, a voz do Hansi impecável, e a orquestra ao fundo faz dessa música uma das mais contagiantes do álbum. Com um lindo coral no refrão, imagino essa música ao vivo: com certeza todos nós seremos o coral cantando junto com os bardos. Essa música foi gravada primeiro pela orquestra, para que ela soasse mais orgânica; segundo o BG, foi o trabalho mais intenso e que tomou mais tempo. A música apresenta muitos acontecimentos ao mesmo tempo, o que pode fazer com que o ouvinte tenha que escutar 3, 4 ou 5 vezes antes de gostar dela. Vê-se a razão da ordem das músicas, há uma continuidade, a letra nos passa os mesmos sentimentos da faixa anterior, porem a melodia com suas variações de intensidade na voz formam uma música muito mais completa.
  • Ashes of Eternity
    • A introdução lembra um pouco Fly, mas quando Hansi começa a cantar, a meu ver, muda completamente essa impressão, com refrões acompanhados de lindos corais, a sintonia perfeita entre Marcus e André, pode-se perceber o baixo do Barend ao fundo em um casamento perfeito entre as guitarras e a bateria. A principio a música se chamava Encripted Time, mas foi mudada para Ashes of Eternity. André usou novas técnicas nessa música, e é uma das músicas que com certeza será tocada ao vivo. A música possui variações incríveis, tanto de Hansi quanto das guitarras. É claramente um guerreiro experiente dando conselhos e avisos, e ao final da faixa, o guerreiro está livre, pois passou adiante o que podia.
  • Distant Memories (Bonus track on limited edition digi-pack version)
    • Uma música que começa calma, onde a voz do Hansi está magnifica, e aos poucos percebemos a mudança na voz que só o nosso Hansi consegue fazer. Com certeza uma das músicas mais marcantes do álbum, com letras fortes. A música é bastante moderna e possui uma atmosfera de balada, com bastante arranjos progressivos suportados pela orquestra.
  • The Holy Grail
    • Uma das músicas que mais relembra o Speed/Power do Blind Guardian. Guitarras pesadas e pegada rápida, a bateria não fica para traz, excelente solo do nosso André, e refrões incríveis. O coral no final da faixa junto com a guitarra é simplesmente inesquecível. A ideia da música foi do Frederik durante o processo de composição. Provavelmente uma das mísicas mais tradicionais do álbum.
  • The Throne
    • Mistura perfeita entre vocal, orquestra e guitarras, refrões bem fortes, mostrando, como meu amigo João Luiz disse, que o Hansi é o Freddy Mercury do Metal. Parece que a voz do Hansi é como um bom vinho, quanto mais o tempo passa, melhor fica. Possui um estilo de trilha sonora, que é algo novo para o BG. 
    • A música trata da confusão de sentimentos humanos em momentos ruins, como pessimismo, desconfiança, esperança, solidão, submissão, servidão, desafio e dominância.
    • A Música pode conter referências a Game of Throne, nas partes “We must serve the fire”, “There is nothing to fear no more” .
  • Sacred Mind
    • Pegada pesada misturado com mais refrões marcantes, bateria estonteante, é muito bom ver o Frederik mandando ver. Provavelmente é a música favorita do Hansi, ela engana o ouvinte, pois faz pensar que será uma balada, mas leva o ouvinte a lugares bizarros. “É uma música bem intensa e precisa ser cantada de um jeito em particular.” - Hansi  
    • “Uma particularidade dessa música é que não respeita nenhuma regra, ela flui por si própria. Não é o tipo de música onde você consegue prever o que virá, ela está sempre mudando, indo para o inesperado.“ - André
  • Miracle Machine
    • Introdução calma, a lá “Harvest of Sorrow”, com uma pegada de piano que eu sou muuuito fã, essa música mostra que o Blind Guardian é uma puta de uma Banda, que pode se inovar sempre, e sempre terá um som de alto nível. É a balada do album: com piano, mostra um outro lado do BG. É basicamente voz e piano, com alguns toques de orquestra. 
    • A música parece como uma oração, sua voz vai variando de uma forma impressionante, como só o Hansi consegue fazer. 
    • Aqui, depois de todo o caos que se passou, a única esperança é acreditar em um milagre, para salvar a todos.
  • Grand Parade
    • Da mesma forma que se inicia o álbum, aqui se termina, com 9:29 minutos, mesmo tempo da faixa “The Ninth Wave”. Podemos dizer que o álbum abre e encerra com chave de ouro. Segundo o André, o foco foi aprimorar a dinâmica da música com a orquestra, crescer e diminuir, crescer e diminuir, uma brincadeira entre banda e orquestra. De todas, é a faixa com a letra mais forte: tons diferentes na voz do Hansi, a guitarra soa de forma diferente (mais suave, nas músicas é mais comum um som “ácido”). A sensação de escutar essa faixa é muito boa; a música é capaz de te fazer imergir na melodia e esquecer de tudo a sua volta... Chega a ser hipnotizante. É realmente incrível, e com certeza uma das músicas mais bem formuladas do álbum. “A ideia foi criar algo que fosse crescendo, crescendo e crescendo até o final e que fosse mais dramático. E para Hansi é como um sonho realizado.” - André  “Considero essa uma das melhores performances vocais do Hansi, e provavelmente a melhor música que o BG já fez.” - André 
  • Doom (Bonus track on Earbook version)
    • O começo lembra um pouco de “Lord of The Rings”, é uma música que não tem efeitos de orquestra e coros, mas é muito gostosa de se ouvir, posso dizer que é uma baladinha muito boa. com refrões marcantes e empolgantes.

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Fontes: BLIND GUARDIAN - Beyond the Red Mirror (OFICIAL Trailer #7) Blind Guardian Site
Imagens: Nuclear Blast / Blind Guardian Site
Criação do Guardião do Brasil segurando o álbum:
Leandro Vale
Autores: 
Marlon Prudente / Bruna de Paula

Revisão: 
Marilia Olher / Bruna de Paula / Mônica Pinheiro