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31 de janeiro de 2012

Review do encarte do "Memories Of A Time To Come - Deluxe Edition"


Olá caros bardos! Bom, sabe aquelas pessoas maníacas por tirar o encarte de um CD e ver as fotos, letras, desenhos, a qualidade da confecção, etc.? Pois bem, eu sou uma dessas pessoas! A primeira coisa que faço quando pego um CD em mãos, depois de ver a capa e a “playlist”, é tirar o encarte e avaliar.

E, este bardo que vos fala, teve a honra e o prazer de ter em mãos a edição de luxo limitada do novo álbum dos Bardos, “Memories Of A Time To Come”.

Não fui autorizado, ainda, a dizer quem é o (a) proprietário (a) desta relíquia. Por enquanto, fiquem com algumas fotos dessa edição e babem de inveja e vontade, isso não é vergonha! ;)

Bom, a primeira impressão, frente e verso. A qualidade da arte de Felipe Machado, mais uma vez, não deixou a desejar. Aquela figura do verso, com dois Guardiões tocando um instrumento e as “fadas muito doidas” eu adorei! Daria uma ótima camiseta ou mesmo papel de parede.


A qualidade geral do produto é boa! Vale o que foi pago, os 20 euros. Claro, é notável a diferença de qualidade entre a versão “Deluxe” do “Memories Of A Time To Come” e a versão “Limited” do “At The Edge Of Time”, aquela com só 1500 cópias. A qualidade de impressão e o papel usado no “At The Edge Of Time” são superiores. E, claro, o preço também é.

A primeira dobra do Digipack transmite exatamente aquilo que a banda queria: uma viagem no tempo pelos álbuns anteriores.


Depois temos um encarte especial que, acredito eu, vir somente nessa versão limitada. Ou não. Mas enfim, vale a pena conferir, muitas fotos que eu nunca tinha visto até então. Destaque para os “modelitos” da época do “Lucifer´s Heritage” na última foto.


Na primeira folhada que dei, pensei: “Mais um encarte normal com várias fotos, sendo algumas novas, e com as letras das músicas...”. Mas aí percebi que não tem nada a ver com as letras das músicas! São comentários que a banda faz (mais especificamente Hansi) sobre cada canção, como foram feitas, compostas, gravadas, remixadas e o que cada uma representa na carreira dos Bardos. Achei muito legal mesmo!

Notem também que cada página do encarte está voltada para determinada época da carreira deles.

E a arte de centro do encarte ficou absolutamente linda! Como queria ela em alta resolução!

Enfim, caros bardos! Espero que tenham gostado. É uma oportunidade para nós, pobres mortais – literalmente falando –, ao menos vermos como ficou a confecção desse maravilhoso álbum.

Diria que vale a pena ter na estante ao lado dos demais álbuns da Banda.


And Then There Was Silence...

29 de janeiro de 2012

Hansi Kursch comenta próximos lançamentos

 Hansi Kürsch, recentemente falou ao Metal Radio sobre os próximos álbuns da banda. Segundo Hansi Kürsch: "Eu diria que 2012 será histórico e isso é tudo que posso dizer no momento". "Estamos trabalhando em um material com orquestra e depois da turnê do álbum "Memories Of A Time To Come" começaremos a trabalhar em um novo álbum de estúdio do Blind Guardian."

O músico ainda acrescentou: "Há tantos elementos envolvidos no processo de criação de um álbum orquestral, assim como em um álbum normal... Eu sou muito cauteloso quando se trata em determinar datas para lançamento, mas como eu disse, eu suponho que lancemos algo no outono de 2013, antes de mais um álbum do Blind Guardian. Fizemos seis canções em uma sala de concertos, e já gravamos mas eu ainda tenho que fazer os vocais. Eu fiz uma pré-produção para essas músicas. Mas também temos de completar as outras músicas que fizemos e leva muito tempo, em termos de finalização, pontos e tudo isso".

Fonte: Blind Guardian: vocalista comenta próximos lançamentos - Novidades (Notícia)

26 de janeiro de 2012

Dois discos para 2013?

Em entrevista à Radio Metal, Hansi ofereceu informações sobre dois futuros Cd's da banda. A idéia inicial dos bardos era lançar o album orquestrado ainda esse ano, mas provavelmente ficará para 2013. Confiram a declaração:

"Estamos trabalhando nele ao mesmo tempo que fazemos o próximo disco de estúdio. Também estávamos finalizando a compilação Memories From A Time To Come até pouco tempo. Gostaria de disponibilizar os dois no ano que vem, mas é um trabalho duro. Há muitos elementos envolvidos, da composição à produção. Estou tentando ser cauteloso ao estabelecer datas."

Fonte: Whiplash




GUARDIAN TV - TERCEIRO EPISÓDIO (TRADUÇÃO)


Olá caros bardos! Segue a tradução do terceiro episódio da Guardian TV!

Qual foi a ideia por trás do lançamento do “Memories Of A Time To Come”?

Hansi: A ideia era fazer um álbum com as melhores canções que veio a se chamar “Memories Of A Time To Come”. Nós decidimos, desde o primeiro momento, que todos os álbuns de nossa carreira deveriam estar conectados a essa coletânea. E, dessa forma nós decidimos fazer um álbum que abrangesse toda nossa história, mas não em uma ordem cronológica. Nós pegamos canções de cada álbum e basicamente decidimos quais seriam especiais e únicas para nós, Blind Guardian. E, como temos diferentes gostos na banda e vivemos diferentes fases, há uma grande mistura de várias canções nesse álbum.

Qual é o público alvo para o “Memories Of A Time To Come”? Seria um álbum para colecionadores ou novos fãs?

Marcus: Para mim, “Memories Of A Time To Come” tem um público alvo misto, abrangendo fãs antigos da banda, colecionadores de nossos produtos e, também, novos fãs, já que conseguimos fazer uma coletânea de nossas melhores canções, então é a chance perfeita para quem ainda não nos conhece, conhecer. Por outro lado, é também interessante para os fãs que já nos ouvem há algum tempo, pois as canções foram remixadas, algumas regravadas, então há novos elementos nelas para se descobrir.

Levando em consideração as incontáveis canções clássicas do Blind Guardian, deve ter sido difícil escolher quais delas fariam parte desse novo álbum. Como foi o processo de seleção dessas canções?

Hansi: Quando nós decidimos fazer esse álbum, nós não percebemos o quão difícil se tornaria fazer a seleção definitiva das canções, que satisfizesse o interesse de todos na banda. Primeiro, houve algumas reuniões entre os membros da banda para decidirmos quais canções poderiam fazer parte da seleção. E, é claro, houve algumas canções dessa seleção inicial que, no final, não fizeram parte do álbum, como “Time Stand Still (At The Iron Hill)”, por exemplo. Nós consideramos a importância de ter cada álbum anterior envolvido e também procuramos selecionar as melhores canções preferidas por nossos fãs, isso foi um ponto importante para fazer a seleção correta. E, por outro lado, decidimos incluir algumas canções que consideramos especiais e espetaculares como “And Then There Was Silence”, por exemplo.

As canções não seguem uma ordem cronológica, quais critérios vocês usaram para definir a sequência das canções no álbum?

Hansi: Quando nós finalmente tínhamos a lista de canções definitivas e trabalhamos na mixagem, percebemos que seria muito importante, assim como nos álbuns regulares de estúdio, que o processo fluísse naturalmente. Dessa forma, decidimos que as músicas harmonizariam melhor nessa sequência e não em uma sequência cronológica correta.

Quais foram as estipulações para a remixagem das canções?

Hansi: Para nós, tem sido muito importante que todo o processo de criação de um novo álbum flua naturalmente. E, dessa forma, vimos que era necessário remixar as canções, especialmente as antigas que foram feitas nos anos 80, que soavam totalmente diferentes, não somente pela forma de composição, mas também pela forma como foram produzidas e mixadas na época. Logo, foi necessário consertar algumas coisas e aperfeiçoar outras, como em canções como “Majesty”, onde conseguimos deixá-la com a mesma qualidade de canções gravadas atualmente, como “Sacred Worlds”, por exemplo.

Vocês são conhecidos por serem perfeccionistas em estúdio. Quanto trabalho envolveu o processo de remixagem das canções?

André: Foi muito trabalho, especialmente para as canções mais antigas, mas tivemos a ajuda de Charlie Bauerfeind. Quero dizer, nos trabalhamos nos detalhes, claro, mas a base teve de ser feita por ele. Então, para nós, o trabalho ficou bom.


E é isso meus caros! Até a próxima!

And Then There Was Silence...

25 de janeiro de 2012

Disponível 3º episódio da Guardian TV

O terceiro episódio apresenta Hansi e André falando sobre seleção de músicas e remixes. O episódio 3 da Guarda TV responde entre outras, às seguintes questões: 1. Qual era a idéia por trás do lançamento de "Memories of a Time to Come" ? 2. Que é "Memories of a Time to Come" dirigido em primeiro lugar? É peça de colecionador para os seus apoiantes fiéis ou um pacote introdutório para novos fãs? 3. Tendo em conta os clássicos incontáveis ​​em seu catálogo de volta deve ter sido difícil decidir sobre o tracklist desse álbum. Qual foi o processo de seleção? 4. As músicas não são organizadas em ordem cronológica, quais os critérios que você usou para decidir sua seqüência? 5.Quais foram as estipulações para o remix das músicas?
Confira o Episódio Nº 03 em inglês. Logo, logo o episódio estará traduzido aqui no Blind Guardian Brasil.


Blind Guardian + Grave Digger: Ingressos já à venda em Curitiba

A Negri Concerts, em parceria com a Lamparina Produções anunciam que os ingressos para o evento THE BARD’S NIGHT, com Blind Guardian e Grave Digger em Curitiba já estão à venda. As duas bandas alemãs se apresentam no dia 25 de abril, no Master Hall às 21h.

Adquira seu ingresso aqui:
http://www.diskingressos.com.br/loja/produto-228105-1692-2504_blind_guardian_e_g...

Para conferir todas as informações sobre as datas de THE BARD’S NIGHT, a Negri Concerts disponibilizou um hotsite:
http://www.negriconcerts.com.br/bardsnight

SERVIÇO – THE BARD’S NIGHT
COM BLIND GUARDIAN E GRAVE DIGGER
Data: 25/4 – Quarta-feira
Horário: 20h
Local: Master Hall
Endereço: Rua Itajubá, 143 - Portão
Informações: (41) 3248-1001
Site: www.negriconcerts.com.br
Classificação Etária: 14 anos

INGRESSOS
Pista: R$ 120
Camarote: R$ 200
PONTOS DE VENDA:
Venda online:
http://www.diskingressos.com.br
Realização: Negri Concerts | Lamparina Produções

Press-release: Negri Concerts

Fonte: The Bard's Night: ingressos já à venda em Curitiba - Novidades (Notícia) http://whiplash.net/materias/news_843/146668-blindguardian.html#ixzz1kU7jpOvi

23 de janeiro de 2012

O guardião cego e as capas


- Esta é uma matéria comemorativa dos 25 anos de Blind Guardian -
Hail folks! Primeiramente gostaria de agradecer pelo apoio de todos os nossos leitores que acompanham o BG Brasil, deixam seus comentários, fazem críticas e também nos "curtem" no facebook. A presença de vocês é muito importante para nós :D Bom, as capas do Blind Guardian são misteriosas ao meu ver, e é uma das coisas que mais me encantam na banda. Estava observando há alguns meses atrás e notei algumas coisas interessantes. Como já foi dito em algumas entrevistas, o guardião cego que está presente em vários cenários diferentes, conta a história das músicas, mundos e personagens fantásticos que sempre acompanhou a banda ao longo desses 25 anos. Mas para onde ele quer nos levar? Que histórias lindas vai nos contar? Vamos divagar um pouco sobre isso:

- Battalions of Fear o guardião está "brincando" com ele mesmo, numa crítica à política de Ronald Reagan, ex presidente dos EUA e também ator... mas isso será discutido em uma outra hora;
- Já no Follow the Blind, o guardião representa um personagem do livro "O Talismã" do Mestre do Terror, o saudoso Stephen King. Ele nos convida para um outro mundo em busca do talismã para salvar sua mãe... então, follow the blind!;
- Alguém já reparou uma figura familiar de costas para nós no Tales from the Tilight World? Está em frente à fogueira, nosso blind guardian no meio de goblins que bebericam alguma coisa, e de uma bruxa misteriosa;
- No Somewhere far Beyond o guardião aparece de costas, com traços iguais do Battalions of Fear;
- No single A Past and Future Secret há uma espada cravada na pedra que conta a história do Rei Arthur, assim como a própria música em si (na versão do autor T. H. White - O único e eterno rei. "Talking about a past and future secret, most called him once and future king"). Já no Imaginations from the Other Side a espada não aparece, só o mesmo cenário por trás do bandolim. O guardião aparece do lado de fora do quadro, que nos convida a entrar num mundo completamente mágico, onde nossos sonhos viram realidade. Há também uma figura interessante do lado oposto ao guardião, tocando o bandolim ;
- Pennywise aparece tocando o mesmo bandolim no sinlge Mr. Sandman, tentando atrair a criança inocente para devorá-la. (tirado do romance A Coisa - Stephen King. Esse ser sobrenatural toma forma da coisa que a pessoa mais teme - que nem o bicho papão do Harry Potter :D - e prefere as crianças porque são presas mais fáceis. Mas isso será explicado em uma breve matéria xD). Essa capa é tão bem elaborada e cheia de detalhes que fica difícil notar o guardião no reflexo do espelho, em cima da cômoda;
- Em The Forgotten tales, nosso guardião aparece na frente do quadro da capa do Imaginations, escrevendo o livro que também aparece no mesmo com a pena e a tinta. O mais curioso é que o mesmo desenho que está na boca do bandolim que o Mr. Sandman toca (o mesmo também do IFTOS) aparece na "roupa" do blind... será?! :D
- Na capa do A Night at the Opera há um encapuzado também, porém não creio que seja o nosso velho amigo, pois metade do rosto dele aparece... e o blind guardian não tem rosto. Tomem cuidado com o balrog ali no fundo, só observando...
- O guardião cego também esteve presente no The Bard's Tavern, indo ao encontro dos elfos, gnomos, goblins, hobbits e todos os seres místicos que nós tanto gostamos. Ele aparece ali atrás, peralbulando pela calçada indo para a taberna. Será que alguém notou um bardo lá dentro tocando o famoso bandolim?
- Todos compareceram no Imaginations Through the Looking Glass também. Porém o mais interessante que eu acho é uma figura muito parecida com mr. Gandalf tirando foto da banda de camarote, que velinho mais astuto!
- No single Fly o guardião aparece explicitamente sentado no trono, talvez preparando uma poção e atrás dele há um dragão e uma bola de fogo e raios... Será um portal que nos levará para outra dimensão?
- A Twist in the Myth é uma das minhas capas preferidas e combina perfeitamente com o temas das músicas. O guardião não aparece pois está lá dentro do castelo, em um outro mundo no qual somos convidados a entrar. E o dragão que antes estava tímido descansando lá com o guardião no castelo levantou voo :D ;
- Parece que o blind guardian também tem o seu Another Stranger Me... será? :x
- Felipe Machado Fernando, autor da capa do A voice in the Dark, nos contou que lá na escadaria aparece o guardião, segurando um lampião, indo se encontrar com as outras criaturas na reunião secreta no interior da pirâmide... mas não conte a ninguém, é secreta!
- Recentemente o Memories of a Time to Come foi lançado (LINDO por sinal) e o nosso querido amigo aparece manipulando um relógio de areia para podermos voltar no tempo e relembrar essas histórias maravilhosas que ele nos contou durante todos estes anos. A imagem que aparece no post é do encarte, mostrando que o guardião chegou no topo da pirâmide do At the Edge of Time.


Bom... é isso aí galera, espero que tenham gostado. É sempre um prazer escrever sobre o Blind Guardian :D

BARDS WE ARE! BARDS WE WILL BE!
Follow The Guardians!

22 de janeiro de 2012

Pequena contribuição da Europa


Hail bardaiada! Ham... um fã de Barcelona chamado Tomas Catalan Stewart nos enviou esta análise pelo facebook para que publiquemos aqui no BG Brasil. Ressaltando que não há nenhuma alteração do texto que ele nos enviou, confiram aí:

"O Blind Guardian disse que o power metal atingiu seu auge na década de noventa, e eles mantiveram o gênero durante essa década, estabelecendo-se como pilar do heavy metal no velho continente. Quando role-playing game (RPG) e a literatura de fantasia foi conteúdo exclusivo de geeks solitários, antes do surgimento da Internet para unir a todos, o Blind Guardian já o fazia, criando músicas com histórias sobre O Senhor dos Anéis, romances de Stephen King e Michael Moorcock. A banda de Krefeld foi à frente da internet e fóruns de histórias de fantasia medieval, reunindo jovens que cantavam suas letras sobre dragões, princesas e Hobbits, pegando neste ponto o legado de Dio e Rainbow. Com o apoio de Kai Hansen (Helloween, Gamma Ray, Unisonic), uma lenda do metal alemão, Hansi Kürsch e sua família subiam os degraus de sua fama, Battalions of Fear (1988) Somewhere Far Beyond (1992), seu quarto álbum, em que começou a forjar seu próprio estilo aonde iria consolidar suas duas obras seguintes e clássicos do gênero: Imaginations From the Other Side (1995) e o poderoso Nightfall in Middle-Earth (1998), seu trabalho conceitual sobre O Silmarillion, J.R.R. Tolkien. Quando a banda estava firme, também se atreveram a experimentar e criar controvérsia entre os fãs, inclinando-se para um power metal mais épico com coros em A Night at the Opera (2002), que para muitos é o
seu melhor álbum. Suas duas faixas posteriores permaneceram entre o som barroco e
experimental, e um som clássico exaltado. Mas sempre no topo de referência.

Esta compilação dupla é um bom começo para quem quer ouvir o Blind Guardian pela primeira vez, embora seja mais uma revisão de seus primeiros dias, provavelmente com a intenção de proporcionar melhor som para as faixas antigas (exceto para o mais recente). Com seu som épico, seus coros majestosos e acompanhamentos orquestrais, É ideal para apresentá-lo e viajar bem em um mundo mágico ou em um concerto de alta tensão."


Bom... é isso aí galera!

BARDS WE RE, BARDS WE WILL BE!
Follow the Guardians!

Marcus e Hansi no programa Metal Evolution

Sam Dunn vai ser lembrado como o criador dos documentários  populares  "Metal: A Headbanger Journey"(2005), e sua continuação, "Global Metal"(2008), explorando as raízes e as ramificações subseqüentes do heavy metal. Desde o final de 2011, ele produz a sua própria série de TV, "Evolution Metal" , dedicado, mais uma vez a sua cruzada mundial para entender a história do heavy metal em todas as ramificações  e influências.

O décimo capítulo desta temporada, será dedicado ao Power Metal, e contará com Hansi e Marcus, que serão entrevistado por Dunn. Um pequeno bloco do episódio pode ser visto abaixo, embora a qualidade do vídeo não é das melhores.

Matéria Original: Blind Guardian Argentina!

20 de janeiro de 2012

Novo Colaborador, Virgílio.

Como de costume, ao recebermos um novo colaborador, apresento a vocês leitores.
Virgílio é um grande leitor do blog, e vem nos ajudado muito ultimamente, teve uma grande indicação e hoje está conosco para postar a vocês noticias e curiosidades quentinhas, seja bem-vindo Virgílio.

19 de janeiro de 2012

20-01-2012, Memories Of a Time to Come


Atualizado: "Memories Of a Time to Come" já a venda:


 LINK

Valhalla regravada com participação especial

O Blind Guardian acaba de postar no facebook um video com Valhalla regravada, porém, pra quem é fã do Gamma Ray como eu, percebeu que existe uma voz a mais nessa versão, é a mesma voz da versão anterior, só que agora a voz está completamente diferente, o ilustre Kai Hansen, com uma excelente atuação nessa versão, que nada se compara a versão anterior, confira o video:

 


Matéria editada.

Entrevista exclusiva com Felipe Machado Franco


O BGBrasil falou com Felipe Machado Franco, o artista colombiano responsável pelas capas dos álbuns do Blind Guardian e de outras bandas conceituadas. Em entrevista exclusiva, ele nos conta um pouco de seu trabalho e dá detalhes do novo álbum, "Memories of a Time to Come"

Entrevista original realizada em 25/11/2011.


BG Brasil: Conte-nos sua história Felipe. Como você começou a criar capas de álbuns para bandas de Metal? Sua inspiração realmente foi Andreas Marschall?

Felipe: Eu fui criado em uma família que ama a arte, os meus pais fizeram dela uma parte fundamental dos meus estudos e maneira de ver o mundo. Desde muito jovem eu sempre frequentei aulas de arte e, finalmente, estudei Artes Visuais aqui em Bogotá.

Foi nesse momento que aprendi a amar ilustrações e, claro, como um fã de rock e metal, comecei a criar meus trabalhos artísticos inspirados pela música que eu gosto. Antes de me formar eu já estava criando ilustrações e capas de álbuns de bandas locais. Então, eu trabalhei alguns anos para a Lucas Films” criando ilustrações comerciais para filmes comoRevenge of the Sith e Kingdom of the Crystal Skull. Foi depois que comecei a criar capas de álbuns para bandas na Espanha, EUA e Alemanha e, de alguma forma, isso se tornou o meu meio de vida e eu venho fazendo isso nos últimos seis ou sete anos. Andreas Marschall é um dos muitos ilustradores que eu admiro e que me influenciaram. E por causa das bandas que eu trabalho e alguns elementos de minhas criações eu entendo porque as pessoas nos comparam, mas eu tenho meu próprio estilo. Também aprendi muito com outros artistas de fora do meio Metal como Stephan Martiniere, Hughes Adam, Mike Mignola e Travis Charest.


BG Brasil: Em quais projetos você está trabalhando atualmente?

Felipe: No momento eu estou finalizando a arte do “Memories of a Time to Come” do Blind Guardian, e assim que este estiver pronto eu tenho algum trabalho a fazer para o Rage e também para a nova banda de Luca Turilli. E assim que conseguir um pouco de tempo eu finalmente trabalharei na arte do primeiro álbum de minha banda, Vorpal Nomad, álbum de nome “Hyperborea”.


BG Brasil: Como e quando começou seu trabalho com o Blind Guardian?

Felipe: Eu acredito que foi na metade de 2009, quando Hansi me contou que havia começado as gravações do “At The Edge of Time”. Imediatamente após o lançamento desse álbum, nós começamos a trabalhar no “Memories of a Time to Come”. E espero que nossos trabalhos juntos estejam apenas começando.

Em resumo, eu consegui meu trabalho com o Blind Guardian porque eu enviava e-mails constantemente para a banda pedindo, por favor, para que me deixassem fazer uma amostra para a capa do próximo álbum, dizendo para acreditarem em mim, que eu era o maior fã do mundo e que eles não se arrependeriam. Até que eles disseram sim, outros ilustradores e eu poderíamos enviar ideias e amostras para a capa do novo álbum. Aproveitei essa chance ao máximo! Deixei de lado o que estava fazendo e comecei a trabalhar na nova capa, e funcionou! Eu amo trabalhar para as bandas que ouço e que tem boa música. O que posso dizer sobre trabalho é que, na vida, o único movimento correto a se fazer é trabalhar no que realmente te faz feliz.


BG Brasil: Sobre o misterioso “Guardião” nas capas dos álbuns do Blind Guardian, o que você pode nos dizer sobre ele?

Felipe: Ele é tão misterioso e tão legal para mim e para todos os fãs de Blind Guardian porque nós acreditamos que nós somos ele e vice-versa. O fato de não vermos seu rosto nos dá uma sensação de que ele pertence a nós e que somos nós dentro daquele capuz. A idéia de que ele pode transcender o tempo e espaço, porque ele parece o mesmo em qualquer cenário que você o localiza, foi a chave para que ele pudesse viajar para cada história dos álbuns e dimensões. Eu acredito que não saber de onde ele vem ou não conhecer a história em detalhes de quem está dentro do capuz é o que o torna ainda mais interessante e misterioso. Eu também acredito que quando eu morrer ele estará me esperando do outro lado para me levar para a próxima aventura.


BG Brasil: E sobre a arte do novo álbum, “Memories of a Time to Come”, o que ela representa? O que ela tenta transmitir?

Felipe: Ela representa frieza e ao mesmo tempo poder. No centro temos uma espécie de ritual que o “Guardião” está fazendo com suas amigas fadas, evocando sua máquina do tempo para voltar e revisitar as canções favoritas da banda que ele ama tanto.


BG Brasil: Ainda sobre a nova capa Felipe, como foi o trabalho entre você e a banda? De onde as ideias vieram?

Felipe: Como sempre a banda, especialmente Hansi, e eu levamos alguns dias ou semanas discutindo ideias relacionadas a cada novo projeto. Então, eu comecei a criar esboços a lápis em meu caderno com detalhes da nova capa. Com muitos desenhos em mãos, esperamos encontrar um que a banda realmente goste, ou a mescla de alguns. Uma coisa interessante sobre a nova capa é que, antes dessa, havia pelo menos quatro ou cinco diferentes opções que não foram escolhidas para a capa final. Algumas delas farão parte da edição especial.

E acredite em mim, será um álbum cheio de surpresas. De minha parte, eu tive que investigar todas as ilustrações dos álbuns anteriores para colocar elementos de cada um deles na arte do “Memories of a Time to Come”.

Na edição especial haverão imagens nunca vistas antes de quando a banda tinha outro nome inclusive.


BG Brasil: Quando o Blind Guardian anunciou oficialmente um novo projeto, todos pensaram que fosse o tão esperado “Orchestral Project”. Desde quando você tem conhecimento sobre este projeto e o que acha dele?

Felipe: Sobre o “Memories of a Time to Come”, eu sabia que a banda tinha em seus planos fazer uma coletânea com as melhores músicas desde quando começamos a trabalhar na arte do “At The Edge of Time”. Tudo que sei sobre o “Orchestral Project” é que será o maior projeto que já fizeram, e nada mais. Muitas vezes eu tento pegar pedaços de informações para matar minha curiosidade de fã. Tenho certeza que esse projeto será incrível, eles amam o que fazem!